---Imagem do Personagem e Informações/Observações Principais--- (Informações Opcionais) † Outras Características †
† Rituais † - Liste aqui seus rituais, consulte a tabela de rituais possuídos no tópico de disciplinas do sangue. *Note que qualquer informação aqui exige gasto de pontos na ficha* † Laços de Sangue † - Existe algum cainita preso ao seu sangue? Carniçal? Você esta preso ao laço com alguém? *Note que qualquer informação aqui exige gasto de pontos na ficha* † Armas † - Qual arma seu personagem possuí ou carrega consigo? † Descrição do Personagem † -Tamanho, cor dos olhos, peso, data da morte, data de nascimento, nacionalidade... † Prelúdio † (Obrigatório)
Última edição por Danto em Seg Out 13, 2014 4:52 pm, editado 2 vez(es)
Danto
Narrador
Mensagens : 74 Data de inscrição : 04/10/2014 Idade : 32 Localização : Vitória-ES
Assunto: Re: Esqueleto da Ficha e Personagens Aceitos Seg Out 13, 2014 4:51 pm
Observações Finais A cronica não terá nenhum jogador ancião, mas as pontuações são generosas até mesmo para Neófitos... Mas isso acontece exatamente para proporcionar ao jogador uma criação mais coerente com seus desejos e com os poderes de um cainita experiente (caso da pontuação elevada de Ancillae). Entretanto, já alerto, não construam apenas objetos cheios de bolinhas e coisas apelativas, se você quer deixar seu personagem overpower, lembre-se que existem matusaléns e eles obedecem exclusivamente ao narrador. (Eu sou legal gente, prometo!) -Faça a sua ficha e poste logo aqui em baixo e aguarde por uma mensagem privada que eu enviarei a você em poucos dias, aprovando ou não a ficha. Se for aprovada, a narrativa já ira começar em breve. Se não, irei apontar as falhas ou censurar algumas qualidades ou características que possam comprometer o fluxo da narrativa ou desbalancear as forças entre os personagens.
Sejam bem vindos!
Njörd
Jogador
Mensagens : 14 Data de inscrição : 16/10/2014 Idade : 33
Assunto: Re: Esqueleto da Ficha e Personagens Aceitos Ter Out 21, 2014 9:22 pm
† Defeito de Clã † Após deixar o frenesi, recebe uma característica animal.
† Pontos de Sangue †
† Qualidades e Defeitos † Estrela Ascendente (3pts) – Guia da Camarilla Reputação (1pt) – Guia da Camarilla Exclusão de Presa: Moradores de rua (-1pt) Alvo de Recrutamento (-1pt) Ressentimento do Senhor (-1pt)
---Imagem do Personagem---
† Outras Características † O braço direito de Rob é coberto por uma pelagem semelhante a de um tigre, embora sua mão não tenha tal característica. Isso é advindo de um frenesi antigo que o cainita teve enquanto ainda era neófito, muitos o reconhecem por essa marca, porém ele sempre utiliza mangas longas para ajudar na preservação da máscara.
† Armas † A única arma que Rob carrega consigo é uma faca de caça com um dos gumes afiado e o outro serrilhado. † Descrição do Personagem † Altura: 1,86m Peso: 96kgs Idade Cainita: Cerca de 160 anos
† Prelúdio † Já passavam das três da manhã da reunião de equinócio dos Gangrel, um grupo de jovens contavam histórias em volta de uma fogueira pequena o suficiente para não incitar o medo vermelho, embora dois ou três neófitos já haviam corrido para a floresta por causa de um descuido com sua besta interior, geraram risos dos demais presentes. Aquele era um encontro grande, mais de cinquenta Membros unicamente do clã Gangrel haviam comparecido, embora àquela hora da manhã muitos já haviam ido embora. Houveram batalhas entre desafiantes testando suas forças, muitas histórias sobre pontos distantes do planeta, passados através destes encontros, assim era os allthing dos Gangrel. Recostados mais longe da fogueira, estavam dois cainitas com ar mais antigo, provavelmente anciões do clã que ouviam atentos a mais uma das histórias contadas por um dos mais jovens, junto a eles um homem alto e de cabelo longo, um dos braços coberto por uma pelagem “tigrada”, ele estava sentado ao chão com os cotovelos apoiados na grama úmida. Um rapaz jovem com orelhas de rato e alguns pêlos saindo pelas mangas da camisa, contava em alto e bom som uma história nova: “- Se quer que sejamos um escudo humano para que possam se esconder atrás enquanto róem as unhas de medo, os Gangrel não estarão ao seu lado amanhã quando atacarem o território Sabá. Disse Rob, queixo reto, palavras duras e frias, enquanto encarava de pé o Príncipe Toreador de Edinburgh, se pudesse o toreador ficaria rubro de raiva, ele levantou-se rapidamente e caminhou diversos passos até chegar a nosso irmão. Rob era muitos palmos mais alto que o Membro do Clã das Rosas, ele manteve-se fitando o governante daquelas terras, seus olhos eram como de um leão prestes a subjulgar uma corsa, o Príncipe sabia do poder que a imagem do Gangrel causava nos selvagens que o tinham como um ídolo, a personificação do Justicar embora o mesmo não fosse um Arconte, mas os ideiais de união dentro do clã sempre eram os mesmos. E isto foi o que aconteceu naquela noite em Edinburgh, naquela noite, os Gangrel e nenhum outro clã adentrou o território Sabá sem uma estratégia.” Muitos aplaudiram e muitos outros olharam para o canto da clareira, onde estavam sentados os anciões e o outro cainita. Um dos anciões se levantou e caminhou até onde estava o homem o qual todos olhavam, sentou-se ao seu lado no gramado. O ancião possuía traços animais muito bem distintos, muitas penas, pêlos, em sua testa haviam dois grandes chifres e seus olhos não eram mais humanos, pareciam de alguma ave de rapina, ele disse: - Então, jovem Rob, tudo isso é verdade?- O homem lhe respondeu com uma face séria, porém respeitosa: - Não trato Príncipes como escória, eles são os Senhores de seus domínios, ele ordenaria uma caçada a minha cabeça se eu houvesse feito àquilo. Os jovens as vezes se deixam levar pelas histórias, isso cria heróis e ideologias. O que fiz foi demonstrar ao Príncipe Patrick que atacar o território Sabá, sem saber a quantidade de inimigos seria loucura e que os Gangrel não serviriam de medidor para identificar se a ameaça era perigosa ou não para os demais Membros da cidade. O primógeno da cidade me apoiou e o Príncipe cedeu, simples política. Embora eu realmente quisesse arrancar a cabeça dele de cima de seus ombros perfumados. – Sorriu Rob ao terminar a história. O ancião fechou os olhos e girou a cabeça ao redor, como se estivesse tentando sentir a brisa do ar que não existia naquela noite, ele voltou a falar, com um tom mais sério: - Você sabe o impacto que causa aos nossos irmãos, eles te seguem, eles acreditam em você, eles sabem que você é a faceta leal de nosso clã. Em Gloucester, o Patriarca Xaviar citou suas ações em um solstício, a Camarilla inteira fala que você será um dos novos Arcontes dele. – - A Camarilla fala demais. – Respondeu Rob rapidamente, e em uma breve pausa voltou a falar: - Enquanto pudermos rasgar os inimigos deles ao meio, somos seus aliados. Já perdi a conta para quantos Sangue Azul já tive que me apresentar nos lugares onde fui, chego a pensar que conheço mais Membros Ventrue que meus próprios irmãos. Eles se cercam de carniçais e criam conselhos com outros clãs, mas quando precisam de poderio militar, recorrem a nós e a Ralé. – O ancião apenas ouvia as palavras duras e reclamações do mais jovem, como um avô ouvindo seu neto reclamar da vida sem ter percorrido duras vias. - Quando chegar a Londres, encontrará problemas com o Primógeno, ele é intolerante por ser mais velho que os demais, não há muitos ancilla em Londres, ou pelo menos, eu não conheço muitos. Ele é o antigo Algoz da cidade, o que faz com que a presunção dele pelo fato de seu Senhor agora estar entre as fileiras do Sabá virá a causar grande atrito com você. Sem contar que ele pode deve estar sabendo de sua chegada e o medo de perder um posto dentro da seita é grande. – Rob olhou para a escuridão do céu, as estrelas eram poucas naquela noite embora o céu estivesse limpo, ele sabia que a vida cainita não era cheia de flores e felicidade, e sim de problemas com Membros mais antigos e muitas vezes a vida em risco por situações inusitadas, lembrava-se da noite em que seu Senhor lhe abandonou para seguir o ideal do Sabá, àquilo era totalmente averso ao código de conduta humano que ainda restava em Rob, ele constantemente era contatado pelos “compatriotas” de seu Senhor afim de integrar as fileiras do Sabá. O gangrel já tinha mais de um século e meio de vida, já não era mais um neófito pois sabia distinguir quem eram seus inimigos e quem eram aqueles em que podia confiar, sua rede de contatos baseava-se em alguns Nosferatus de confiança e alguns Brujah que haviam lutado ao seu lado em outras cidades em que havia passado.
Richard Spencer
Jogador
Mensagens : 12 Data de inscrição : 24/10/2014 Idade : 37
Assunto: Re: Esqueleto da Ficha e Personagens Aceitos Ter Nov 04, 2014 7:05 pm
- Intolerância (Pessoas Fracassadas na Vida) (+1) - Exclusão de Presa (Idosos e Crianças) (+2) - Vício (+3) | Adrenalina. - Pesadelo (+1)
† Rituais † - Liste aqui seus rituais, consulte a tabela de rituais possuídos no tópico de disciplinas do sangue. *Note que qualquer informação aqui exige gasto de pontos na ficha*
† Laços de Sangue † - Existe algum cainita preso ao seu sangue? Carniçal? Você esta preso ao laço com alguém? *Note que qualquer informação aqui exige gasto de pontos na ficha*
† Armas † - Qual arma seu personagem possuí ou carrega consigo?
† Descrição do Personagem † - Cabelo: Louro. - Cor dos Olhos: Castanho Claro - Altura: 1,86 metros. - Peso: 73 Kg. - Idade Real: 226 anos - Idade Aparente: 29 Anos. - Data de Nascimento: 27/05/1673 - Data de Abraço: 30/09/1703 - Nacionalidade: Alemão - Cor de Pele: Caucasiano - Signo: Aquário - Seita: "Camarilla" - Arte Corporal: Nenhuma. - Imagem do Personagem: https://imgur.com/a/7ygu8#18
† Outras Características †
† Prelúdio †
Something Diabolical
“O céu pode estar se esvaziando, ainda assim o Diabo se aproveita. O inferno queima, meu anjo vira seu travesseiro para o lado mais frio. Algo diabólico.”
O crepúsculo que surgia na linha do horizonte era o mais belo que este par de olhos pôde presenciar. Cada toque do sol alaranjado sobre minha pele fazia com que eu me sentisse puro, inocente, vivo, mesmo estando muito longe de ser qualquer coisa como esta. Minhas vestes estavam sujas de lama e barro, e a visão do jovem sentado na campina enquanto sol se punha parecia muito com os quadros que decoravam os corredores das casas da alta sociedade que eu costumava frequentar sem ser convidado. Lembrava-me das peças que eu roubava, para um dia fazer parte desta mesma alta sociedade. No entanto, nem sempre foi dessa forma...
Há exatamente dois séculos e poucos atrás eu nascia. Um camponês filho de camponeses, nada de novo até então. Minha mãe era frequentemente convidada pelos homens mais velhos e mais ricos para que cuidasse das tarefas domésticas dos pequenos castelos, resquícios de uma glória não ostentada desde o declínio do feudalismo e seus feudos-impérios. Meu pai passava o dia inteiro na lavoura, esforçando-se para termos ao menos um pão para comer uma vez por noite.
Não devia ser segredo para a minha mãe que meu pai me pedia para acompanha-la na casa dos nobres para evitar que ela fosse forçada a cuidar de algumas outras necessidades além das necessidades do lar. Mas, deveria ser segredo para o meu pai que isso não mudava nada. Não foram poucas as vezes em que assisti ou ouvi por engano enquanto a minha mãe era violada por aqueles de sangue-azul, apena em troca de mixaria extra pelos seus serviços domésticos. Na casa dos Beauffort, ao menos, o lorde era gentil o bastante para me permitir tentar tocar o violino enquanto ele submetia minha mãe ás suas vontades no cômodo ao lado.
Seu filho, Léon, gostava de me contar histórias sobre sua falecida tia-avó. Histórias de terror, isto é. Histórias de como ela dizia ser capaz de escutar ruídos que ninguém mais escutava e enxergar o que mais ninguém enxergava depois de beber uma estranha poção oferecida por um estranho. Sua tia-avó morreu jovem, e a família de Léon pregava que as histórias sobre suas “habilidades” eram devido à um pacto demoníaco que esta havia aceitado. Enquanto criança, aquilo pouco me importava. Eram apenas histórias de terror que me deixavam com mais medo de dormir à noite, mas aquilo se tornava mais fácil por conta da pobreza de minha família. Éramos todos forçados a dormir no mesmo cômodo, e eu dormia no chão ao lado da cama de meus pais.
Minha adolescência, per se, teve uma abordagem um tanto quanto diferente. Continuei sendo o filho dos camponeses, mas minhas peripécias da infância acabaram treinando o meu corpo para um trabalho que era perfeito para mim: A arte de ser um gatuno. Um tombo aqui e outro ali, e logo eu estava pronto para o mundo que me aguardava. Já tinha dezesseis anos e era órfão de pai e mãe, ambos morreram em decorrência de doenças venéreas. Provavelmente minha mãe contraiu algo dos lordes e passou para o meu pai, já que os “serviços” dela não cessaram mesmo depois de sete anos.
Ser gatuno em um pequeno condado alemão seria um problema para mim, visto que saberiam que toda a mercadoria teria de estar em algum lugar. Fui obrigado a me mudar para exercer a tão sonhada profissão de ladrão. Assim que me estabeleci em Berlim, sabia que a cidade grande seria um colírio para os meus olhos. O Rio Spree realçava a paisagem montanhosa e tranquila.
Sem qualquer amigo ao meu lado, decidi que arriscaria a sorte grande naquele mesmo dia. Depois de ter entrado em uma galeria de arte e feito um contato suspeito em demasia com o seu responsável, era minha empreitada noturna a tarefa de invadir a casa de um comerciante local e roubar uma pintura que possuía.
Assim que a noite caiu, eu parti. Trajei-me completamente em preto e prendi meus cabelos em um rabo de cavalo. Espreitei silenciosamente e encontrei acesso fácil por meio de uma janela. O ronco era alto o bastante para que eu pudesse escutá-lo daquele mesmo cômodo em que estava, e saber a exata direção em que não deveria caminhar. Encontrei o quadro decorando a parede como um prêmio valiosíssimo, e me perguntei se eu realmente estava sendo bem pago o bastante considerando a afeição que o tal comerciante parecia ter com a tela. A pintura de uma jovem mulher, na casa dos vinte e poucos, com cabelos ruivos e pele pálida... Distraí-me tamanha a beleza da peça, mas logo encontrei forma de fugir de seus encantos. Fechei os olhos e cravei minha faca na pintura, deixando apenas a moldura para trás. Enquanto fugia, a chuva torrencial que se seguiu passou a me perseguir. Corri enquanto protegia a peça com minhas vestes, deixando-a no interior das mesmas, e logo alcancei a galeria de arte.
O dinheiro que consegui por aquela peça iria me afastar do trabalho por pelo menos quatro anos se eu fosse capaz de manejar com sucesso tamanha quantia de dinheiro. O montante foi o bastante para me fazer posar de falso rico em Berlim. A quantia foi mais do que o suficiente para que eu pudesse encomendar um violino e um piano, aprofundando-me nas artes musicais. Meu talento nas mesmas foi reconhecido quando eu completei vinte anos. Berlim foi um bom lugar para residir, mas algo em mim forçava a peregrinação à acontecer. Tinha que sair daquele lugar e encontrar o meu destino. E então, com uma carroça e meu violino, parti. Deixei a grande cidade para trás, indo na direção de outra, cuja presença me trás melancolia e saudades: Erfurt.
Era impossível seguir da região montanhosa de Berlim diretamente para a costa do Mediterrâneo, onde Erfut ficava. Minhas paradas foram mal planejadas, o que me fizeram ter que parar em alguns pontos para pernoitar fora da hora, tendo perdido cerca de dois dias de viagem por besteira.
Erfurt foi um lar de oportunidades para mim. Erfurt foi o lar de tudo o que veio a se suceder em minha vida. Erfurt... Chegando à mesma, fui bem recebido pelas prostitutas da cidade. Fiz questão de enriquecê-las o máximo que pude, não intencionalmente. Depois de ficar completamente quebrado, tive que buscar por trabalho. Uma visita à galeria de arte me fez demorar os olhos sobre algumas peças, mas nada de tão valioso parecia estar por ali. Ao menos, nada que fosse valioso para mim. Não havia satisfação em ser um gatuno que nunca foi pego se os resultados da gatunaria não fossem agradáveis ao praticante.
Uma visita ao conservatório local fez com que todos se encantassem com a minha perícia com o violonino. Prontamente fui convidado á ocupar um lugar vago. Músico de conservatório, autodidata... As coisas estavam indo bem para mim, e talvez eu nunca mais precisasse roubar nada para manter o estilo de vida novo que obrigava para mim mesmo. Oito anos. Este foi o tempo em eu agi como um músico da banda do conservatório e me mantive na linha. Passei a namorar uma bibliotecária local, e apesar de ela nem ao menos ter chegado perto de ter o dinheiro que eu acreditava ser necessário para viver, seus olhos castanhos eram tudo o que eu precisava para ter um dia feliz.
Sarah Trantoul foi minha cônjuge por dias e noites inesquecíveis. Eterna é a sua lembrança em meu coração. Até o dia em que a lua cheia vermelha pintou de rubi as paredes brancas do meu quarto.
Voltando do conservatório naquela noite de primavera, a imagem de Sarah em nosso lar esquentava o meu íntimo. Os passos mantinham-se no mesmo ritmo empolgado de sempre enquanto eu ditava uma melodia ritmada com o passar dos meus dedos na minha pasta. Assim que a vi, tive certeza de saber com quem estava lidando. Elisabetha Beauffort. Suas feições divinas eram as mesmas da pintura que eu roubei anos atrás. O brilho nos seus olhos era o mesmo das histórias que eu ouvia quando era criança. Como era possível que a musa ruiva não tivesse envelhecido um único dia desde o dia em que aquela pintura foi feita? Em menos de um segundo eu perdi completamente a vontade de fazer qualquer coisa que não fosse acompanhá-la. Naquela noite, Elisabetha e eu nos encontramos na cama incontáveis vezes. O êxtase experimentado como nunca antes era uma sensação compartilhada por ambos. A paixão fervia entre nossos corpos. Amanheceu, mas era impossível que eu soubesse daquilo apenas olhando para o lugar. As janelas estavam perfeitamente bloqueadas para que o sol não entrasse, e Elisabetha estava deitada ao meu lado. Acreditei que ainda era noite, então tive pressa em me levantar. A imagem de Sarah, preocupada com o meu sumiço, veio á minha mente. No entanto, os toques gelados das mãos de minha musa fizeram com que eu hesitasse. Seu olhar suplicava para que eu ficasse, e era impossível que eu negasse tal pedido.
Minhas memórias da noite posterior são completamente confusas e embaçadas. Não me lembro de muita coisa e não tenho certeza se quero lembrar-me da sensação de morrer. Naquela ocasião eu me tornei um filho da noite, assim como Elisabetha. Como um animal demonstrando puro fulgor, disparo em direção à minha casa. Estas memórias são igualmente dolorosas, mas não me esqueceria de como a fome me fez drenar Sarah até a morte. Seu corpo ainda estava quente em meus braços quando a musa de cabelos ruivos me levou para longe, para que eu fosse ensinado corretamente sobre a maldição de Caim.
E isto nos trás de volta à estaca zero. Não conseguindo lidar com os crimes cometidos por esta condição assassina e monstruosa, eu espero o nascer do sol. Cada toque dos raios alaranjados me acomete uma sensação boa, enquanto já é possível ver a fumaça começar a exalar de mim. Foi quando eu pude vê-la, completamente deformada e em chamas. Elisabetha abandonara o refúgio quando percebeu o meu sumiço e veio à minha busca, mesmo que sob o sol. Lágrimas de sangue escorreram de ambos os rostos enquanto ela me abraçava. Eu simplesmente era capaz de entender o porque dela ter feito aquilo por mim, quando nem sequer havia justificado o porque de ter me escolhido para compartilhar sua maldição. As palavras que ela disse enquanto a levava para o interior da pequena casa de fazenda, prestes a morrer, jamais foram esquecidas por mim. “Você me roubou por eles. Eu lhe roubei por nós...”. Tudo aquilo era por conta de uma pintura? Ser um ladrão condenou-me à eterna danação? Aquilo era algo que eu teria ainda que descobrir.
A não-vida sem um senhor pode ser rígida para um neófito na época. Felizmente, o clã da Rosa proclamou-me seu filho e minha história trágica parecia tocar o íntimo dos mais sensíveis de nosso sangue. A “corte” local ao menos parecia contente o bastante em saber que eu não era apenas um poseur, e que de fato era um artista talentoso. O suporte que encontrei com meus irmãos de condenação foi essencial para que eu tomasse outros destinos: A Inglaterra.
Naquela terra como Ancillae eu me abstive do que pude de qualquer partido, seita ou clã. Tentei viver uma não-vida livre de qualquer interferência, e isto eu consegui com sucesso. Através do respeito da máscara, consegui me estabelecer em Londres e passei décadas na cidade sem chamar qualquer atenção para mim mesmo. Através dos furtos eu me mantive sustentado, sempre sem deixar qualquer vestígio ou sugestão de que um Membro poderia ser o responsável pelos roubos. Galerias de arte e museus haviam se tornado perigosos para mim devido à minha nova fraqueza, então eu estava fazendo o serviço em casas de famílias “Old Money”, como costumam dizer por aqui. Famílias ricas há gerações e gerações. Como parte da minha natureza vampírica, era hora de ficar A Europa já tinha me mostrado tudo o que tinha a oferecer e esperando ser capaz de escrever mais páginas nesta singela biografia.
Amplexos, Mikael Bongartz.
Baqi
Jogador
Mensagens : 97 Data de inscrição : 17/10/2014
Assunto: Re: Esqueleto da Ficha e Personagens Aceitos Sex Nov 07, 2014 3:09 pm
Nome:James "Jimmy" Dunsirn Jogador: Thanatos Natureza: Esperto Comportamento: Valentão Clã: Giovanni Geração: 8ª Senhor: Isabela Giovanni Conceito: Thug
† Qualidades e Defeitos † Corpo Grande -4 Beijo Falso -4 Resistência Consanguínea -1
Consumo Conspícuo +4
---Imagem do Personagem e Informações/Observações Principais--- (Informações Opcionais) † Outras Características †
† Rituais † - (Não achei a tabela para decidir os rituais!)
† Laços de Sangue † Tenho que ver o que posso fazer com quatro pontos de Lacaios. Além disso, Jimmy tem um Laço de Sangue com Julia Pisanob.
† Armas † Sig P220 Ingram Mac-10 Porrete Faca
† Descrição do Personagem † - Cabelo: Grisalho. - Cor dos Olhos: Verde Claro - Altura: 1,98. - Peso: 99 Kg. - Idade Real: 226 anos - Idade Aparente: 60 Anos. - Data de Nascimento: 27/05/1673 - Data de Abraço: 30/09/1703 - Nacionalidade: Escocês - Cor de Pele: Caucasiano - Signo: Áries - Seita: Independente - Arte Corporal: Tatuagens. - Imagem do Personagem:
† Prelúdio † Jimmy nasceu oito anos antes do fim da guerra civil inglesa. Seus pais moravam em Londres, mas tinham negócios em Edimburgo. Escoceses orgulhosos, eles haviam auxiliado as tropas contra Carlos I, banqueiros ricos, eles usaram a guerra para se tornarem ainda mais ricos. Ainda assim, a família estava visada tanto em Edimburgo quanto em Londres e, receoso de não poder proteger sua família, o pai de James os enviou para a Itália, para amigos da família, os Giovanni. Um canibal escocês não poderia, de fato, se chocar com a decadente família de necromantes. Ainda assim, desde que aprendera a fazer o "cozido de carne misteriosa", James foi ensinado que Necromancia é coisa de católico e ele, como protestante não deveria nunca mexer com essas coisas. Assim sendo, ele não pôde deixar de se chocar com os eventos que aconteciam no casarão em Florença: espíritos cadáveres ambulantes, toda sorte de afetação necromântica. As primeiras noites passaram-se com muito horror, mas aos poucos ele foi se acostumando. Em seu aniversário de onze anos, ele foi apresentado a Tiziana Giovanni, a mulher que viria a se tornar sua esposa. A essa altura, Umberto Giovanni, o patriarca imortal local, tinha o jovem escocês em grande apreço. A cultura italiana já não lhe era estranha e ele havia, inclusive, parado com o costume antropofágico de sua própria cultura. Era um perfeito bambino italiano. Com dezessete anos, a Inglaterra fora restaurada à condição de monarquia e seu pai o chamou de volta para casa. Disse, também, que trouxesse sua noiva, uma vez que ela contava dezoito e ele dezessete anos. O retorno ao lar o enojou. Após a convivência com a elite italiana, os casarões escoceses pareciam casebres e os hábitos canibalescos só não o incomodavam mais do que a sua noiva. Ainda assim, aquilo era família e, Dunsirn ou Giovanni, família vem sempre em primeiro lugar. Ainda assim a reeducação escocesa foi tão penosa quanto a italiana. Após quarenta anos de casado com Tiziana, lhe foi enviada uma carta de Veneza dizendo que os Anciões haviam decidido que seus serviços como Carniçal de Dunsirns, James seria Abraçado por Isabel Giovanni. A notícia o envaideceu, mas despertou a ira da família. Seu tataravô, Francis Dunsirn o levou pessoalmente a Veneza para contestar a decisão, dizendo que seu tataraneto direto deveria ser Abraçado por Dunsirn, não por italianos. Obviamente, Francis havia tentado uní-lo ao Sangue para que, caso tudo desse errado, a fidelidade dele permaneceria escocesa. Mas o Ancillae desconhecia o fato que James era imune ao Laço de Sangue performado por sua própria família. O Conselho de Anciões votou contra e disse que a decisão era final. Irado, mas ciente de sua posição no clã, Francis não teve opção senão testemunhar o Abraço. Tiziana nunca fora Abraçada. Ela foi feita Carniçal de seu esposo para que pudesse desfrutar a eternidade junto dele. Mas a paixão mortal foi ficando para trás e sua posição como agente de Isabel Giovanni no Reino Unido lhe trouxe um prestígio enorme. Sua casa era mais bem frequentado do que a de Francis. Isso despertou a inveja de seu tataravô, que o considerava maldito aos olhos de Deus e da família, já tendo notado a imunidade do tataraneto ao Laço Dunsirn. Mas Francis tinha algo preparado para Jimmy. Era uma noite clara de verão nas Highlands quando Julia Pisanob veio visitar James. Vinda do México, no Novo Mundo, ela era tudo o que Tiziana e Isabela não eram: exótica, escura e audaz. Tiziana sempre fora subserviente (e James, ainda um Dunsirn, apreciava ter uma Giovanni Carniçal), Isabela mandava por que ela podia, mas Julia era audaz não por ser mais velha, mas por ser mais nova do que James. E aquela postura, naquela mulher de sangue ibero-americano enfeitiçou James. Na terceira noite de sua visita, ela revelou seu propósito: Ela havia sido enviada pelos anciões Giovanni para que James bebesse três vezes de seu sangue. A ideia de ficar preso com um Laço a uma neófito que sequer havia passado pelo Beijo Falso, e ainda do novo mundo o ofendeu imensamente. Em um rompante de raiva, ele a atacou, mas o golpe que sofreu de volta o colocou em seu lugar. Um espírito forte, antigo, asteca o tocou como nenhum fantasma jamais havia feito. Aquilo não poderia ter sido preso por uma criatura tão impotente como Julia. Não. Aquilo tinha dedo de ancião, sem dúvida. Se recompondo, ele se desculpou e concordou com o Laço. Não muito depois, ele descobriu que isso era culpa de Francis e James decidiu se vingar, mas ao estilo italiano. Clamou, em sigilo o direito de Vendetta italiano que havia aprendido com Isabel. Planejou sua vingança por anos a fio. Recentemente, no entanto, decidiu agir. Em uma noite sombria, em que o sudário estava fraco e a lua escura, James invadiu o Refúgio de Francis e, pegando-o de surpresa e com a ajuda de Julia, o diablerizou, tomando, assim, o seu lugar de patriarca Dunsirn do Reino Unido. Mudou-se, então, para Londres. É chegado o momento de uma nova era para James, para os Dunsirn e para o clã Giovanni. E esta revolução não pode vir de outro lugar senão Londres.
Amélie Beauchamp
Jogador
Mensagens : 4 Data de inscrição : 08/11/2014
Assunto: Re: Esqueleto da Ficha e Personagens Aceitos Ter Nov 11, 2014 3:38 am
† Defeito de Clã † Testes de Frenesi aumentados em 2 (A paixão é uma faca de dois gumes).
† Pontos de Sangue † ◘◘◘◘◘◘◘◘◘◘◘◘◘◘◘
† Qualidades e Defeitos †
Sorte: (3 pontos de Qualidade) Rosto de Bebê: (2 pontos de Qualidade) Senhor de Prestígio: (1 ponto de Qualidade) Temerário: (3 pontos de Qualidade) Manco: (1 ponto de Defeito)
Aparência:
(Informações Opcionais) † Outras Características †
Quando ela anda, sutilmente manca com a perna esquerda, sem sua bengala se torna mais evidente.
† Armas † - Punhal, por debaixo das saias.
† Descrição do Personagem † -Tamanho: 1,65 -Cor dos olhos: Verdes -Peso: 53Kg -Data da morte: 17/03/1743 -Data de nascimento: Desconhecido ~ Aparentemente 20 anos -Nacionalidade: Desconhecido † Prelúdio †
Somente Deus poderia discernir o que realmente era aquele borrão agachado entre as vielas de Salibury. Nascida sem algum berço, àquela garota compreendia sobre fome, frio e subumanidade, entendia que a linha entre a vida e a morte era tão frágil que somente estendendo sua mão se livraria de tal martírio, mas suas emoções primitivas lhe indicavam outro caminho a trilhar, o caminho que todas as almas sentem a estar na beira do desconhecido, perdurar. Isso não foi fácil para aquela pequena garota.
Há dois anos, sua existência havia realmente começado, não se lembrava em que circunstâncias tinha nascido, só se lembrava de noite após noite ser jogada em um circulo que mais parecia uma gaiola, então sua sobrevivência era testada por outra criança. Ela poderia ser mais nova ou mais velha, mas aquilo não importava, naquele momento ela era sua inimiga. Lutava enquanto homens assistiam e entravam em euforia, apostando e bebendo enquanto mantinham-se a margem da criminalidade. Mas para nós sempre existia um limite, esse dia chegou para ela. Seu dono sempre havia arrecadado bons frutos com seu desempenho, mas em uma das lutas ela havia pisado de mau jeito no momento em que iria desferir um soco, e a rótula do seu joelho se partiu, agora era uma inválida que não tinha mais serventia a seu dono e fora jogada na vala, junto com os outros que perdiam.
Então noite após noite a garota possibilitava-se a olhar para os que transitavam nas ruas, comendo lixos e procurando farrapos para se esquentar. Ela tinha cabelos curtos porque longos eram um empecilho nas brigas e ossos do corpo totalmente expostos pela magreza, mãos extremamente sujas e dentes que precisavam urgentemente de limpeza. Então um senhor enfim a olhou e reconheceu que uma moça com aquele aspecto não deveria andar nas ruas, dando serviços para a jovem. Limpar e alimentar cavalos tornou-se um hábito, conseguia sobras para comer com o dono do bar após suas tarefas e dormia na estribaria. Após alguns dias, ela teve uma ligeira impressão de que estava sendo observada, mas não dera a importância.
Numa noite, o dono do bar pediu para entregar uma carta na zona rica de Salibury, em uma das casas de prestígio da cidade. Durante o caminho a garota andava mancando e descalça, seus cabelos haviam crescido um pouco mais. Entrando nos domínios da casa a qual ela foi instruída a seguir, um mordomo a atendeu quando bateu na porta da entrada da grande casa, ele olhando suas vestes, e vendo que segurava uma carta, não esboçou nenhuma reação com aquilo, somente pediu para entrar e logo seria atendida pelo seu senhor. Achou melhor não se sentar, achando que iria sujar a mobília, preferiu ficar em pé e sem entender o motivo de ainda estar lá, não era somente para entregar a carta? No mais um senhor adentrou a sala de estar e sentou em uma das poltronas, ele tinha barbas muito bem aparadas e usava trajes bem feitos, olhos castanhos e parecia estar na faixa dos 50 anos.
-- Sabe por que esta aqui?
-- Entregar uma carta?
-- Sim, mas não foi só para entregar a carta, talvez vossa pessoa tenha resultados para meus propósitos.
-- Propósitos? O que significa isso senhor? Só to pra trazer a carta...
-- Propósitos são planos a qual necessito que tenha bons resultados garota, e é “Só estou para trazer a carta” Deus... Sua aparência está degradante, terei um grande trabalho com a sua pessoa. Sem delongas irei explicar algumas coisas, a partir de agora essa será sua casa temporária, você passará por uma mudança drástica em seu comportamento além de cuidar desse seu rosto que não vê água a mais de meses.
-- Não entendo senhor... Pra que tudo isso?
-- A senhorita antes não era nada, estou lhe dando uma chance de ser alguém e quero que você se passe por esse alguém, e ela se parece com você. Está tão indecisa por quê? Você terá uma vida de que muitas em sua idade não terão, aprenderá costumes de damas inglesas, fará seu baile de debutante já que aparentemente parece ter 14 anos. A garota pensa que não poderia perder nada e enfim aceita a proposta daquele homem.
-- Bom, então a partir de agora se chamará Amélie Beauchamp, garota.
Com o passar dos anos, a nova Amélie descobriu fatos que poderia acrescentar na explicação de estar cumprindo aquele papel. Aparentemente a antiga Amélie havia sofrido um acidente de cavalo e torceu o pescoço, e pelo o que parecia iria dar a mesma desculpa para a sociedade sobre tal acidente devido a sua perna ruim. Havia sofrido uma mudança drástica em sua aparência e o Senhor que se chama Rubens Von Winstur sempre gostava de lembra-la o quanto havia gastado com ela, considerando seu protetor, pelo o que parecia Rubens tinha a obrigação de cuidar de Amélie quando a mesma estava fora de Londres, e ele precisou usar de outros meios para não ser comprometido com o falecimento da menina. Vestidos caros, professores, tudo fora gastado e contratado para que se tornasse uma flor entre a sociedade londrina, e isso exigiu mais do que o limite daquela garota que progrediu incansavelmente. Por fim, senhor Von Winstur havia recolhido os resultados de tantos gastos quando a nova Amélie com 16 anos enfim estava pronta para ser apresentada para a aristocracia londrina.
Indo para a capital da Inglaterra, Rubens parecia nervoso e sempre enxugando o suor na testa, agora Amélie que usava de bom gosto o nome que fora lhe dado além da inteligência e elegância construída olha para o pobre Rubens com compaixão, tendo certeza que ele estava com medo de ser desmascarado, mas ele não precisava se preocupar com isso, estava afiada como uma navalha.
Levados de carruagem até uma grande mansão em Londres, mas distante do Centro, Amélie olha para aquele imóvel abobalhada, nunca viu uma casa tão magnânima como aquela, e sob a luz do sol parecia que o tom acinzentado ficava amarelo. Lá nos hospedamos onde uma dama de companhia a esperava sorridente e curiosa para conhecer a Amélie que todos falavam. Rubens deixou claro durante a viagem que os pais da antiga Amélie tinham morrido em um naufrágio, que no momento só tinha um tio e que iria conhecer naquela casa. Sua dama de companhia a levou para o quarto que fora feito para ela e Amélie ficará impressionada pela vastidão de seu cômodo, parecia que era uma pequena princesa. Almoçamos e fomos explicados que não demoraria para conhecer seu tio. Pela noite sua Dama veio até ela com intuito de leva-la até ele, que se encontrava na sala de estar. Ele estava confortavelmente sentado no sofá, e era de uma beleza tentadora até para ela, com cabelos castanho escuro e olhos de um verde profundo, compreendia agora o porquê Rubens a escolhê-la, era bastante parecida com ele.
-- Sente-se querida.
Acomodando-se no sofá a frente, Amélie sorri para o homem a sua frente.
-- Há muito tempo queria conhecer o meu tio, é tão chato ser criada sem algum parente em volta – Amélie faz um leve bico, mostrando ser uma garota mimada.
-- Não diga isso – Ele mantém-se sério enquanto falava – Estavas fora pela intenção de se preparar para estar de acordo com as normas e costumes das damas londrinas, o Rubens deveria ter sido um pai temporário para você, não?
-- Ah.. Sim sim.. Um amor – Sorri amareladamente – Foi bom estar com senhor, meu tio.
-- Não deixei de reparar, Rubens havia me dito em uma carta sobre seu acidente e que deixas-te manca, mas agora fui ver o estado que finalmente deu-se, quando andou até aqui percebi que manca um pouco da perna esquerda, mas quando veio usando uma bengala ornamentada como essa, conotou poder e onipotência para uma pequena mulher como você, isso não se vê em uma dama, mas gostei.
-- Por mais que não desejasse ter uma perna desse jeito, acostumei-me com ela, as pessoas me olham com pena e dizem que uma formosa dama como eu não poderia mais dançar em um baile como as outras, eu simplesmente digo que isso não é um obstáculo para mim.
Ele enfim sorri e afirma com a cabeça.
-- Bem vinda a Londres, minha sobrinha.
As semanas que se passou de maneira sutil, de dia Amélie bordava, mas entendia que essa tarefa ela não exercia tão bem, devorava livros e semeava o jardim já que estava um pouco abandonado, mas seu amor havia encontrado no piano. Os sons que tal instrumento exercia eram como se um cálice repleto d´água em seu ser fosse transbordado por pingos de chuvas, e aquela sensação fazia se livrar do martírio que era ter nascido em uma rinha de crianças, onde eram tratados como galos de briga. A noite conversava com seu tio, onde o conhecia mais e mais, sabia por ele que nossa família era antiga em Londres, que ele era um dos empresários que comprava grandes estoques de café, açúcar e frutas de países da América do Sul para revender em outros países, sendo um grande e rico comerciante. A beleza dele lhe atraia, porque sabia que ele realmente não era seu tio, mas tinha que seguir o script daquela nova vida, melhor do que andar nas ruas alimentando cavalos. Seu tio na verdade era um Conde, porém preferia não se vangloriar quanto a isso, Stephen Skenphill Beauchamp tinha uma grande propriedade ao Norte de Londres e aquela casa somente era para passagens na cidade.
Participava de bailes e a cada dia seu nome fora reconhecido, não só pela beleza, mas por ser uma Beauchamp, bons partidos tomaram conhecimento sobre ela e todos os dias havia alguém na porta de sua casa para pedir um passeio com a formosa dama, e sempre eram instruídos a voltarem à noite, já que seu tio queria tratar disso pessoalmente, porém Amélie não compreendia até agora o motivo de sua vida noturna, uma vez perguntará aos empregados o que ele fazia a noite, e eles simplesmente responderam que Senhor Stephen costuma trabalhar até o sol se pôr.
Anos se passaram e ela havia conhecido vários partidos, seu tio embora quisesse conhecer sempre dera a vontade final para Amélie, cuja ficará impressionada com aquela resposta ao final. Sempre passeava com os nobres daquela cidade pelos jardins ensolarados, conversava com eles a fim de procurar alguém que lembrava-se seu tio, mas em seu consciente sabia que nenhum deles era ele e então Amélie chegou aos seus 20 anos sem um pretendente a altura, e seu tio começará a se preocupar com isso.
Em uma noite que passará pelo corredor, ouvirá um grito masculino e então ela correrá até a origem do grito, dando em frente ao quarto de Stephen, seu desespero se eleva achando que seu tio poderia estar correndo perigo. Abrindo sem consentimentos, ela vê Rubens caído ensanguentado ao chão e Stephen em pé, com sua boca coberta de sangue e caninos sobrenaturalmente expostos. A primeira reação de Amélie foi tremer, diante daquela cena grotesca a sua frente, vendo todo aquele sangue relembrava o que ocorrerá em sua infância, dor e feridas.
-- Todo esse tempo vocês mentiram para mim! – Stephen vociferou
-- Pela primeira vez eu tive algo, tive alguém! Por favor Stephen não me mate!
-- Não lhe matar?! Minha verdadeira sobrinha estava morta e vocês rindo da minha cara pelas minhas costas!! – Pega o cálice em cima da lareira lança em um quadro na parede com uma força monstruosa, que fez Amélie recuar.
-- Desculpa Stephen! Desculpa... – Amélie chora de joelhos ao chão enquanto via o sangue de Rubens espalhar pelo tapete. -- Por mais que aches que eu esteja mentindo agora... Quero lhe dizer antes da minha morte que eu te amo, sempre irei lhe amar...
-- Poupe-me. – Stephen agarra o pescoço de Amélie e a levanta no ar e começa a esmagar seu pescoço lentamente da garota a qual considerava sua sobrinha.
Amélie segura nos ombros de Stephen e com as mãos dele em sua garganta não tenta afasta-lo e sim se aproximar mais dele. Stephen como aço ainda esmaga mais e mais o pescoço frágil de Amélie, que não consegue mais recorrer a ar. De pouco em pouco ele permite que Amélie se aproxime mais dele e os lábios dos dois enfim se encontram em um beijo da morte.
Os olhos azuis daquela formosa dama veem a chuva cair incessantemente pela janela, enfim voltará para Londres depois de algum tempo nas propriedades dos Beauchamp no Norte. Seu conhecimento pela sociedade vampiríca havia crescido gradativamente após seu abraço, por fim havia conhecido a morte aquela noite, mas de uma outra maneira. A linhagem Brujah que Stephen reconhecerá em Amélie tinha sobrepujado sua raiva, a selvageria transparente no olhar que ela tentava disfarçar desde que ele a conhecerá agora se tornava mais evidente, e a paixão que ela havia exibido enquanto sacrificava sua própria vida fez com emoções fossem extraídas de Stephen, acalentando seu ódio. Enfim compreendia, Stephen cuidava dos seus filhos... Netos... Bisnetos... Sendo que a verdadeira Amélie fora uma das últimas Beauchamp autênticas. Agora amava-o mais do que nunca, ou pelo fato dela nunca ter tido alguma família fez com que Amélie mal interpretasse tal sentimento? Aquelas perguntas agora entravam na mente da cainita vendo que havia ganhado um novo amor, o sangue.
Miac
Jogador
Mensagens : 8 Data de inscrição : 14/10/2014
Assunto: Re: Esqueleto da Ficha e Personagens Aceitos Qui Nov 13, 2014 11:17 pm
Nome: Peter Van Mayfar Carnel Jogador: Miac Natureza: Perfeccionista Comportamento: Sobrevivente Clã: Brujah Geração: 10ª Senhor: Julien Mershi La Nosce Conceito: Juiz
† Defeito de Clã † Fraqueza: Testes de Frenesi aumentados em 2 (A paixão é uma faca de dois gumes) † Pontos de Sangue † ◘◘◘◘◘.◘◘◘◘◘ † Qualidades e Defeitos †
Ambidestro: (1 ponto de Qualidade) VOZ ENCANTADORA (QUALIDADE: 2 PONTOS) LÍDER NATO (QUALIDADE: l PONTO)
---Imagem do Personagem e Informações/Observações Principais--- Peter ainda sofre por amar sua irmã e suas filhas, o mesmo nunca teve nenhuma noticia delas, porém, os rumores sugerem que elas se tornaram cainitas. † Outras Características †
† Armas † Ele possui duas facas de combate. † Descrição do Personagem † Cabelos crisalhos bem penteados, olhos castanho escuro, 1,96 de altura, 90 kilos.
Spoiler:
† Prelúdio †
As coisas poderiam ser tão assustadoras quanto um conto encadernado em uma biblioteca longínqua e desprovida de luz, a ideia de sofrimento, desdém, violência e até mesmo a destruição de famílias são constantes quando você pergunta para um filho da noite como tudo começou...Ah...as historia que você houve são as mais diversas, senhores depravados, guerras silenciosas por riquezas acumuladas ao decorrer de gerações de famílias que se dedicaram exclusivamente a criar e ostentar um estilo de vida único e colossal. Todos esperam que a revolta que nasce em seu peito venha com alguma perca ou trauma tão avassalador que o torne algo único e movido a sua paixão, amores, desejos ou apenas mimo seu. Pois vejamos algo que poucos possam notar é que as vezes as coisas são mais simples de se compreender do que imaginado. Em 19/10/1800 nascia o filho de Jhon Smith Carnel e sua esposa Ellie Mayfar Carnel, o pequeno e indefeso Peter Van Mayfar Carnel, descendente direto de ingleses e franceses a qual o mesmo se orgulharia por toda a vida, assim como sua família se orgulhava de sua origem. Senhor Smith era um banqueiro, assim como seu pai e o pai de seu pai, um homem rigoroso, autoritário, justo e honesto em suas ações em vida, sempre trabalhou em um banco em South Bank, também possuía seu próprio escritório a qual seu foco era o de emprestar dinheiro para terceiros com juros razoáveis e assim futuramente colher os frutos. Senhora Carnel era uma mulher bela, alta, magra e de personalidade forte o suficiente para demonstrar ao seu marido que ela poderia se virar muito bem sem sua ajuda se assim ela desejasse, uma mulher de etiqueta apurada, uma verdadeira dama francesa se assim podemos lhe podemos lhe chamar sem que ela lhe olhe de uma forma que tão profunda e centrada que o faça desejar nunca ter aberto a boca perto dela. Uma escritora discreta e apaixonada por poemas Líricos e Dramáticos a qual compartilhou por muitos e muitos anos com seus filhos. Peter Van Mayfar Carnel não era filho único e foi o 4º e ultimo filho do casal, seus Irmãos Henry, Charllote e Harry tinham uma diferença de 2 anos cada, sendo assim um total de 6 anos de diferença para Henry que é o primeiro filho dos Senhor e Senhora Carnel. Peter era uma criança apaixonada por sua mãe e Irmã Charllote a qual passava horas e horas ao lados delas, assim como amava ficar ao lado de seu pai no escritório a qual tinha um respeito assustador, isso o fez se tornar uma criança de personalidade forte e calma, obtinha os melhores ensinamentos de seu pai em relação a ações que deveria tomar quando mais velho e a suavidade feminina e paixão por coisas belas e duradouras, obteve também uma boa educação acadêmica em Londres, praticava esportes todos os dias desde os 7 anos de idade, o que lhe rendeu uma saúde excelente por muitos anos. Aos 15 anos de idade com cerca de 1, 65 e pesando 60 kilos o mesmo mantinha um porte forte já de rapaz, fixado em boa leitura e assuntos políticos, um jovem contente com sua própria vida e apaixonado por ela, enquanto os outros rapazes da sua idade em engalfinhavam em prostibulo clandestinos a procura de prazer o Jovem Peter brigava com multidões para arrumar bons lugares em um teatro ou seminário para debates políticos acirrados e duradouros que as vezes não levavam a nada, mas todos lá eram livres para dialogar e citar suas opiniões e ideia sobre o novo mundo. Isso era motivo de piadas por parte de seus irmãos, pois Peter havia puxado o corpo belo de sua mãe e a expressão marcante de seu pai, com uma voz firme e autoritária que lhe vinha tão natural em uma tarde de chá. Nem tudo é tão belo assim, mas venhamos e convenhamos que de bizarro todos temos um pouco. Era por essas qualidades que Charllote era movida por um sentimento proibido que nutria ao longo dos anos que convivia com Peter, as caricias, os consolos, os abraços e até mesmo em raras ocasiões indo se deitar com seu irmão mais novo pois tinha medo dos trovões em noites tempestuosas e sombrias. Aos 17 e já tento completado seus estudos o ultimo filho do Senhor Carnel decidiu ampliar seus estudos sobre a politica, Henry já trabalhava com seu pai a anos, Charllote estava noiva de um investidor ferroviário e Harry já havia encerado os estudos sobre finanças e iria se juntar aos negócios da família logo mais. Peter aos 18 estudava em um seminário londrino voltado para advocacia e direitos, ao sul de Londres, pois ficava perto da casa de Charllote a qual o mesmo passava os finais de semana lá, e como era gostoso passar as tardes com sua irmã, conversando, bebendo chá e dando risadas das causas de quando eram pequenos, porém, em uma tarde de sábado o Senhor Julian que era esposo da irmã de Peter, havia trazido bebidas clandestinas para casa e todos ficaram um tanto alegres e com a língua afiada e pensamentos nebuloso, ao cair da noite quando o jovem já estava se preparando para dormir viu sua bela irmã adentrar ao seu quarto com uma malicia nos olhos que o fez estremecer, ele nada pode fazer , mas creio que ele nada quis fazer e assim ele tiveram uma noite de amor. O rapaz ficou completamente desnorteado com aquele ocorrido o que o fez se manter longe de sua família por anos, ele viajou para a França onde lá concluiu os estudos e após 3 anos o mesmo havia retornado para Londres, tudo era novo, a cidade havia crescido imensuravelmente, com as locomotivas indo e vindo, e seus familiares estavam todos mais velhos, ainda belos. Henry já era um pai de família, assim como Harry, cada um tendo 2 filhos, sua mãe brincava dizendo que os dois disputavam mais para ver quem manchava mais o lençol da cama de noite, e Charllote, ela estava linda, mesmo agora tento 2 filhos também, uma menina e um menino, a menina havia puxado com certeza a família de Peter e o garoto infelizmente o pai. Peter começou a trabalhar para o Juiz local, já que o mesmo era um velho amigo de seu pai, os anos se passaram e o homem que ele havia se tornado deixava seus pais orgulhos, sua mãe sempre lhe elogiava como ele havia crescido belo e inteligente e que ele poderia fazer tudo que desejasse em vida que Deus iria lhe abençoar sempre. Aos 23 anos de idade Peter conheceu Stella, filha mais nova do Senhor Talluda que era o Juiz local, foi em uma reunião casual que o mesmo apresentou a filha para o jovem Carnel, olhares foram trocados, e em poucas semanas o anunciado do namoro se tornou publico, Stella era uma jovem atraente, corpo magro, seios fartos e de uma depravação carnal que futuramente o rapaz iria desfrutar, Charllote não havia ficado contente com essa noticia e amaldiçoou Peter quando ele havia lhe contato a novidade. Os anos se passaram, Stella tinha duas filhas de Peter, Rowan e Ellie a qual o mesmo homenageou sua mãe, pois, a filha do mesmo havia nascido no dia do nome de sua amada mãe. Agora com 30 anos, Peter havia conseguido tudo que desejava, tinha sua casa, uma família respeitada, um ótimo emprego como segundo Juiz em comando de Londres, porém, ele desejava continuar crescendo e evoluindo, sua esposa lhe amava e lhe desejava quase todas as noites, suas filhas eram lindas e ele as amava com todas as forças, mas algo estava faltando, algo no fundo de sua alma lhe dizia para continuar caminhando em meio a todo conhecimento, sentir, viver, amar e desejar todas as coisas belas do mundo. Foi em meio a esses pensamentos que o mesmo ficou até mais tarde no palácio do júri, em meio a papeladas e mais papeladas de casos e ações, ele havia notado que bem na entrada havia um homem de braços cruzados lhe olhando, Peter educadamente lhe acenou com a cabeça e disse que logo estaria indo pois havia perdido a noção do tempo, o homem se ofereceu para acompanhar Peter pelas ruas já que as coisas andavam um pouco violentas, e assim os dois caminharam e conversaram por horas afio, o rapaz havia perdido novamente a noção de onde estavam e ele jurava que tinha passado pelo caminho de sua casa por umas 5 ou mais vezes, ele viu e sentiu a satisfação no rosto daquele homem, o mesmo falava com tanta expressão e determinação que era difícil não acreditar que ele estava certo, assim como ouve horas que ele havia descordado do mesmo e sua expressão sofria uma mutação de determinação para uma raiva assustadora. E por varias e varias luas os dois conversavam e conversavam. Aos 32 anos de idade Peter havia criado um senso critico assustador com as longas e construtivas conversas com Julien Mershi La Nosce, Van havia criado um carisma sobre aquele homem, gostava de conversar noite adentro com ele, politica, finanças, evolução de Londres, filosofia e tudo o mais. O rapaz nesses anos ficou mais focado em sua família e negócios, ficando assim afastado de sua família por um tempo, Charllote havia perdido o marido de uma doença terrível, o que a fez voltar para a casa dos pais, porem, ao passar dos anos cada membro da família de Peter Van começou a morrer da mesma doença, ulceras nasciam por todo o corpo, calafrios, suas peles em uma noite estavam rígidas como o mais bem curtido couro e outras tão fina quanto a pele da mão de um idoso, e foram anos angustiantes para “todos”. Agora aos 35 anos o mesmo estava cuidando do que restava de sua família, Charllote que continuava linda, o estranho era que a mesma parecia não ter envelhecido mais, sua esposa e suas duas filhas. Julien não gostava de Charllote e as duas vezes que o mesmo há encontrou ela arrumou mil e uma desculpas para poder sair de lá, o amigo de Peter apenas franzia o cenho e a mulher começa a se tremer toda, assim como Charllota quando estava a sós com seu irmão falava muito mal de Julien e chegava a implorar para que o mesmo parasse de se encontrar com o homem. Só que após uma discussão com Charllote que se tornou acalorada pela mesma ter ferido o orgulho de Peter com insultos e revelar para a esposa do mesmo que eles tiveram relações foi que o mesmo expulsou sua irmã de casa, pela segunda vez ela lhe amaldiçoou, e esse foi talvez o único arrependimento de Peter Van, após isso sua esposa já não demonstrava mais o amor que sempre demonstrou, isso lhe machucava muito, os médicos dizem que ela morreu de desgosto por algo, se recusava a tomar os remédios e por fim, faleceu pela mesma doença que estava destruindo sua família, o mais doloroso foi saber que suas duas filhas decidiram ir morar com Charllote pois foi o pedido de sua mãe. Julien havia pedido que Peter fosse viajar com ele para a França, com o desgosto e frustação que estava sentido no momento o mesmo aceitou a oferta e foi nessa viagem que Peter Van foi abraçado por Julien. Os anos que se passaram na França totalizando 10 anos fez com que Peter Van se tornasse um cainita imparcial em relação a humanidade, noites o mesmo sentia o desejo de ser como um humano bondoso e outras queria que a besta lhe dominasse de vez e assim matar logo o vazio que sentia em seu peito por perder suas filhas para sua irmã, nesse meio tempo o mesmo criou amizade com um Londrino que era chefe do jornal (Charlie Mershi N’Mor ),o mesmo estava há visitar sua mãe que era Francesa e estava um pouco doente, nesse meio tempo Peter conseguiu a confiança do homem e o que lhe rendeu boas informações de Londres, a amizade foi concretizada quando Van ajudou com os custos do tratamento da mãe de Charlie. Julien aparentava fisicamente ser mais novo que Peter, porém, um homem bem mais critico e rigoroso que Van em relações politica e sociais, e é ai onde que eu disse que nem todos os cainitas odeiam seus senhores. Mentor e aprendiz praticamente se tornaram amigos fervorosos, o que fez os dois entrarem em brigas caóticas em meio a discussões, Julien ensinou Peter a utilizar armas brancas, pois lhe explicou o que machucava mais os andarilhos da noite do que socos, lhe ensinou sobre a caramarilla e o fez entender que ele era livre caso desejasse sair antes mesmo de entrar, porém, Van aceitou e foi apresentado na França primeiramente como um neófito que iria apenas observar e decidir se desejaria voltar para Londres ou não. Com o decorrer dos anos o Sabá lhe foi apresentado e por muitas vezes fazendo com o que o neófito presenciasse cenas que o deixavam extremamente irritado e cego de raiva, ele desejava o conhecimento de tudo e ao mesmo tempo manter um equilíbrio entre humanos e vampiros, pois, em seus estudos ele sabia e conseguia provar que humanos acuados são mais perigosos do que todos os anciões da Camarilla juntos.Faz cerca de duas noites que chegamos em Londres, fiquei em um hotel de luxo juntamente com meu senhor e no outro fui me encontrar com Charlie antes da minha apresentação ao príncipe. Julien disse que tinha que revolver algumas coisas.
OBS: A rumores que Charllote havia se tornado carniçal ou Vampira de algum clã vampírico assim como as duas filhas de Van. Um cainita local uma vez disse que avistou Charllote com sua primeira filha e lhe dizendo que era ela igual ao pai e que ela não estava se referindo ao falecido marido dela.
Charllote ( Cainita )
Spoiler:
Rowan e Ellie ( Cainitas ?)
Spoiler:
Priscilla e Pietro ( Filha e filho de Charllote) Carniçaes.
Spoiler:
Conteúdo patrocinado
Assunto: Re: Esqueleto da Ficha e Personagens Aceitos