• Nome: Jaci Collins - Aneles
• Jogador: Mah
• Legado: Seelie – trovador – unseelie - fatalista
• Hierarquia:
• Corte: Seelie
• Kith: Satyrs
• Aspecto: Wilder
• Casa: Fiona
Atributos
『Físicos』 (5)
- Força: ***◯◯
- Destreza: ***◯◯
- Vigor: **◯◯◯
『Sociais』(7)
- Carisma: ***◯◯
- Manipulação: ***◯◯
- Aparência: ****◯
Especialização: Sex Appeal
『Mentais』(3) + 1
- Percepção: **◯◯◯
- Inteligência: ***◯◯ ( Gastei 5 pt de bônus e aumentei um ponto aqui)
- Raciocínio: **◯◯◯
Habilidades
『Talentos』 (13) + 1
- Prontidão: *◯◯◯◯
- Esportes: *◯◯◯◯
- Sensibilidade: *◯◯◯◯
- Briga: **◯◯◯
- Esquiva: **◯◯◯
- Empatia: *◯◯◯◯
- Kenning: *◯◯◯◯
- Intimidação: *◯◯◯◯
- Liderança: ◯◯◯◯◯
- Manha: **◯◯◯ ( 2 pt de bonus gasto aqui)
- Lábia: **◯◯◯
『Perícias』 (5) + 1
- Empatia c/ Animais: ◯◯◯◯◯
- Ofícios: ◯◯◯◯◯
- Condução: ◯◯◯◯◯
- Etiqueta: *◯◯◯◯
- Armas de Fogo: ◯◯◯◯◯
- Armas Brancas: *◯◯◯◯
- Atuação: *◯◯◯◯
- Segurança: *◯◯◯◯
- Furtividade: **◯◯◯ ( 2 pt de bonus aqui)
- Sobrevivência: ◯◯◯◯◯
- Rituais: ◯◯◯◯◯
『Conhecimentos』 (9)
- Enigmas: **◯◯◯
- Computador: *◯◯◯◯
- Investigação: *◯◯◯◯
- Direito: ◯◯◯◯◯
- Lingüística: *◯◯◯◯
- Medicina: *◯◯◯◯
- Ocultismo: *◯◯◯◯
- Política: ◯◯◯◯◯
- Cosmologia: *◯◯◯◯
- Acadêmicos: ◯◯◯◯◯
- Ciência: *◯◯◯◯
Vantagens
『Antecedentes』 (5)
• Quimera (item) *** ◯◯ ( a roupa feita depois que ela sal da crisálida, com o cachecol)
• Mentor ** ◯◯◯ ( a amiguinha da escola interna)
• Recurso *◯◯◯◯ ( mesada dos pais)
『Artes』 (3)
• Primal ** ◯◯◯
• Ardil *◯◯◯◯
• -/- ◯◯◯◯◯
『Alçadas』 (5)
• Fada *◯◯◯◯
• Objetos *◯◯◯◯
• Natureza *◯◯◯◯
• Ator *◯◯◯◯
• Tempo*◯◯◯◯◯
『Virtudes』(3)
- Consciência: **◯◯◯
- Autocontrole: **◯◯◯
- Coragem: **◯◯◯
『Glamour』(4)
****○○○○○○
□□□□□□□□□□
『Banalidade』(3)
***○○○○○○○
『Força de Vontade』(2)
**○○○○○○○○
□□□□□□□□□□
『Qualidades』
- Concentração ( 1pt)
- Sentidos aguçados (1pt)
- magnetismo animal (1pt)
-
『Defeitos』
- A língua do Bardo ( 1pt)
- Aprendizado deturpado ( 1 pt)
-
『Descrição do Personagem』
- Cabelo: Pretos, compridos e lisos
- Cor dos Olhos: Pretos
- Altura: 1.65
- Peso: 58
- Idade Real Mortal: 17
- Idade Aparente Mortal: 16
- Data de Nascimento Mortal: 18 /09/1992
- Nacionalidade: anglo-brasileira
- Cor de Pele: morena
- Signo: Virgem
- Arte Corporal: 3 percingis do lado esquerdo da orelha e 2 no direito.
- Imagem do Personagem:
『Herança』
• Dom de Pan — A festança de Dionísio é alto ritual para essas fadas. Cantoria, música e dança podem ser usados para mover fadas e mortais para o máximo da paixão carnal. Qualquer um que falhe em um teste de Força de Vontade (dificuldade 7) é arrastado por desejos escondidos e as atividades noturnas. Depois de uma hora ou duas, a Banalidade desses na área lentamente cai. Todos envolvidos, mortais ou não, tem sua Banalidade permanente diminuída em um por enquanto que o satyr continua a cantar. Tragos podem combinar seus esforços para diminuir ainda mais a Banalidade. Cada sátiro aumentando o fogo pode diminuir a Banalidade por um, com um mínimo de 2. Esses efeitos duram apenas por enquanto que os sátiros continuam a entreter. Banalidade perdida retorna a proporção de um ponto por hora.
• Coragem Física — Todos os sátiros adicionam um a seu Vigor, mesmo que isso aumente-o acima de 5. Esse bônus está em efeito todo o tempo. Quando eles chamam o Wyrd e tomam a forma fada, ou quando não em presença de mortais ou não encantados, suas pernas de bode podem carrega-los a velocidades incríveis. Cada turno, eles podem se mover 25 metros + três vezes sua Destreza.
• Independente da forma, satyrs não podem nunca ter uma falha crítica em um teste de Esportes.
『Fraqueza』
Maldição da Paixão — Paixão tem seus momentos desagradáveis também. Sátiros são propensos a mudanças de humor selvagens, especialmente quando estão bêbados. Com a menor das provocações, eles podem explodir em uma corrente de fúria ou um ataque de choro. Alem do mais, nas raras ocasiões em que tentam resistir a tentação, as dificuldades para todos os testes de Força de Vontade são aumentadas em dois.
Pontos gastos de bônus:
5 em qualidade e defeitos
5 em Inteligência
2 em manha
2 em furtividade.
1 em Quimera
Totalizando 15 pontos.
『Preludio do Personagem』
Olhos nas costasMeu pai sempre disse que a culpa das minhas visões foi o tempo em que vivi na aldeia onde nasci. Que os índios não sabem separar a realidade da fantasia... Que eles se perdem nas narrativas de suas próprias histórias, misturando lendas e a vida comum. Hoje eu sei que isso não é verdade...
***
Meu pai era um jovem americano de classe média alta, idealista e ingênuo. Formado em antropologia, resolveu depois de formado percorrer alguns lugares da África e América do Sul, em busca de respostas as suas teorias humanas e construir uma tese para o seu mestrado e possível doutorado. Percorreu a África convivendo com os povos Iorubas e Igbos. Durante dois anos viveu entre eles estudando seus costumes e escrevendo. Depois viajou até o Peru, vindo parar no Amazonas, no Brasil. Conviveu com os Tatuyos durante alguns meses, antes de notar uma índia chamada Eirapuã. Deitado na rede à noite, ele só conseguia pensar nas curvas da jovem, nos cabelos compridos negros e escorridos igual ao seu nome, como um rio – escuro, vertendo pro mar. Eram noites insanas pensando da moça, nos peitos empinados, no olhar escuro, na franja cortada reto, nas penas enroladas pelo corpo. A jovem percebeu o entusiasmo do homem branco, o mais branco que ela já tinha visto, torrado de sol, da cor da piranha-vermelha, que come tudo pelo caminho. Não demorou muito, numa noite de lua, os dois se encontraram no meio do mato... Foi um rebuliço na aldeia, metade não via problema e a outra metade via. Por pouco William Collins não foi destruído pela paixão e seu trabalho foi por água a baixo. Por fim foi aceito pela tribo e passou a viver com eles. Meses mais tarde Eirapuã deu a luz a uma filha: Jaci. Era noite de lua cheia quando os pais a geraram, era noite de lua cheia quando Jaci nasceu.
William morou por 5 anos junto a tribo, até que Eirapuã morreu. Foi um dia de tristeza na tribo, quando a jovem morreu, mais também foi tristeza quando Apoema, nome que os índios deram a William partiu de volta a América do norte com a pequena Jaci. Por conta da criação de Jaci, William sempre relevou suas visões. Era por conta de mente “inventiva” dos índios, pensava. Mas quando completei sete anos, virou motivo de preocupação. A adaptação a vida na América foi complicada, mas William usava a própria filha como um experimento de estudo. Ele sempre adorava a história oral dos índios e como eles confundiam suas histórias, mitos e a realidade. O homem branco se comportara sempre como um verdadeiro antropólogo: vivera com eles, até tivera um filho com eles, mas sempre se mantinha de fora, como um observador atento dos costumes alheios.
***
Eu, Jaci, sempre via coisas maravilhosas nas histórias dos anciões da tribo, aos cinco anos podia jurar que avistei uma sereia no rio que cortava a área da aldeia, quando contei para minha mãe, ela acreditou, todos acreditaram e quando eu disse que Ivair tinha olhos nas costas todos me acreditaram, ele apenas ria e confirmava. Meu pai sempre achou aquilo interessantíssimo e digno de nota. A nossa imaginação lhe rendeu páginas em sua tese, mal sabia ele que era tudo verdade. Quando mudamos para América, continuei a ver as coisas que via no seio da floresta, mas meu apenas dizia que iria passar. Aos sete, enquanto meu pai tentava me socializar com todas aquelas crianças brancas na escola, me aculturando, eu lhe disse que a professora tinha um chifre na testa e fiz um desenho dela assim. Lembro que ela me olhou e sorrio, passando a mão na minha cabeça, mas quando cheguei em casa e mostrei o desenho, ele ficou pálido. Desde que voltamos, meus avós sempre iam nos visitar e ficaram obcecados que eu devia ter outro tipo de educação, que apesar de minhas raízes “da floresta”, eu era neta deles e metade “branca”.
Minha avó Gerta, dizia ao meu pai que eu devia ir para uma escola interna, aprender a ter outros costumes, costumes de gente e não de bichos. Meu avô John, apesar de mais amistoso, reprovava a minha imaginação e dizia que era falta de disciplina. Certa noite meu pai brigou comigo e ali eu soube que eu deveria ignorar para sempre a minha imaginação.
- Papai, você está bravo comigo?
- Não estou bravo, estou preocupado.
- ?
- Filha, nós estamos na cidade, aqui você terá que aprender outros costumes, ter outra vida. Esqueça o passado, sua mãe sempre vai viver aqui – Apontou no meu coração. – Mas o que você aprendeu lá, vai ter que tirar daqui – Apontou minha cabeça.
- Mas papai, não estou mentido, a professora Lilly tem mesmo chifres. Ivair também tinha olhos nas costas, você lembra papai? Eles todos acreditaram em mim, menos você!
- Filha, essas coisas não existem. Lá era diferente, havia espaço para isso, mas aqui, nessa terra isso não existe.
- Mas e a professora?
- Jaci, isso não existe. Promete para mim nunca mais falar disso? Ivair não tinha olhos nas costas, sua professora também não tem chifres. Nada disso existe. Promete mesmo, que vai parar com isso?
- Prometo papai.
A garota dos cabelos cacheadosPassei a infância ignorando as visões, as vezes eu achava que elas me viam e acenavam para mim, mas as ignorava a custa de muito sofrimento. Foi difícil a adaptação na América. Eles nunca me chamavam de Jaci, era sempre “djeissi* o que me irritava. Na América tiraram tudo de mim, até as coisas que me alegravam. Aos poucos esqueci minha mãe, esqueci a aldeia, as danças, costumes, a língua. Meus avós tanto fizeram que fui estudar em um colégio interno, onde a pessoa diferente era eu. Entre todas aquelas crianças brancas, eu era a única morena. Meu cabelo preto liso destoava do uniforme, tive poucos amigos. Na adolescência as coisas mudaram de novo de modo drástico e me vi novamente ligada ao mundo dos sonhos.
Uma tarde enquanto estava sentada no jardim fazendo uma trança nos meus cabelos quando a vi: a criatura mais bonita que meus olhos já tinham visto. Pude por um segundo jurar que ela tinha cachos de um branco azulado e olhos cor de ameixa, orelhas pontudas e uma beleza irreais, suas roupas eram finas e delineavam o formato do corpo, um vestido azul claro, do mesmo to dos cabelos. Num piscar de olhos era uma humana, de cabelos cacheados e loira, olhos azuis, ainda bela. Foi paixão fulminante a primeira vista. Tinha nessa época por volta dos 16.
Ela era uma aluna nova na escola, tinha vindo para Rhode Island para estudar ali, assim como eu tinha vindo de LA e nossos pais nos internaram ali, de modo a nos tornamos moças educadas com o melhor nível educacional da américa. Fiz de tudo para me aproximar dela, até que nos falamos um dia.
- Você tem cabelos lindos. – Disse eu.
- Você também, lisos e compridos e esses chi... – Ela se calou e ficou séria.
- O que disse?
Ela deu de ombros e voltou o olhos para o livro. Então recomeçou a falar.
- Você é diferente dos que conheci, acho que é a primeira vez que vejo um de vocês de tão perto. Mas sabe? O que dizem é verdade, sobre a beleza diferenciada e sobre os cascos. Apesar de que os chifres são deveras interessantes.
- ...?
- Mas você é bonita, de verdade, mas é engraçado, sempre achei que houvesse mais pelos. Mas até que são curtos, você não os tem bastante.
Achei que ela falasse da minha herança indígena. Índios descendentes diretos ou não tem nenhum pelo corpo, ou pouco. Eu não tinha nenhum, em nenhuma parte, não sei onde ela havia visto pelos. Devia ser louca a garota. Mas era tão bonita e eu só queria tocar os cabelos dela.
- Eu realmente não estou entendendo você... Se tu se refere ao fato de eu não ser branquela como vocês, isso é preconceito. E eu não tenho chifres e nem sou um demônio. Vocês branquelos deviam arranjar outros nomes para darem aos diferentes de vocês, cria do demônio é a primeira vez.
Me levanto indignada, aquelas cachinhos não valiam a pena. Era ó mais uma branquela racista, pseudo ariana. Eu devia bater nela, como já havia batido nas outras. Só assim para se conseguir respeito, na base da porrada.
- Você me compreendeu mal. Me desculpe, não falo de você humana, entende? Não é possível que você não saiba o que você é, né?
Me levanto e saio pisando duro, agora a menina queria me pegar de otária? Percebo que ela vem atrás de mim, apresso o passo para dentro da escola, ela continua me seguindo. Quando dei por mim estava correndo com ela nos meus calcanhares. Quando dei por mim estava numa sala completamente desconhecida. Eu já havia rodado a escola, mas aquela lugar era novo. As plantas não eram as que eu conhecia flores de todas as cores, um jardim! Uma fonte no meio escorria uma água da limpa, que vi lembrando de um fonte parecida com essa, na mata, onde eu nasci.
- Mas que porra...?
- Finalmente te alcancei, vocês bodes correm bastante!
- Bode é quem te pariu!
- Mas gente, você é cabeça dura. Vem cá! – Ela me puxou e me mirou na água.
Mal pude acreditar no que vi. Era eu, mas não era eu. Era o meu cabelo escorrido e negro, mas quando mais eu me mirava via que não era eu! Os mesmos olhos negros, os cabelos, mas na minha testa havia um par de chifres. Negros e bem pontudos, da cor dos meus olhos e cabelos. Minha pela ainda era morena claro, na parte de cima duas tranças cobriam os seios, recobertos apenas por elas. Da cintura para baixo as pernas de bode. Lembrando um pouco a figura mítica do curupira, mas totalmente diferente. Os pelos cresciam do umbigo para baixo, finos, lisos e cerrados. Em algumas partes o pelo era ralo e dava para ver a pele. Os pelos recobriam a minha púbis, afinando até abaixo do umbigo em um v invertido. Nas coxas e a bunda eram meio despeladas, a mostra a pele morena. Os pelos recomeçavam nas coxas e iam se cerrando até os pés, que não eram mais pés, eram cascos. Curtos e cheios, negros, bem negros. Apesar disso, era uma aparência agradável. Quando voltei os olhos para a moça, ela era novamente a criatura de cabelos esbranquiçados e azuis, olhos ameixa e aquele vestido azulado, revelando as belas formas.
- Mas por que eu a vejo vestida e me vejo nua?
- Não tenho idéia, mas podemos arranjar uma coisa para que você se cubra...
A partir daí, não fiz mais perguntas. Ela abriu uma bolsa, de onde tirou um tecido fino e transparente, negro e brilhoso.
- Vai combinar com seus olhos, é um tecido bonito. Nunca usei, mas talvez você goste.
Vesti o cachecol de modo a me cobrir e no meu corpo ele tomou a forma de um vestido de costas nuas, me recobrindo até as coxas. Só depois descobri que eu passara pela crisálida naquele exato momento e instintivamente transformei o presente em um item quimérico.
- Me chamo Íria, sou uma sidhe e você é uma satyr, mas não sei seu nome...
Como um raio cruzando um rio, eu sabia meu nome.
- Aneles.
Ficamos amigas e ela compartilhou comigo os segredos que sabia. Todos dias nos encontrávamos no nossos refúgio mágico para aprendermos juntas. As coisas que pouco sabíamos. Não tínhamos um mestre, aparentemente naquela escola, a única coisa de sonho éramos nós e aquele recanto. Apesar disso, encontramos um livro na biblioteca que falava sobre nós e com ele aprendíamos um pouco de coisa. Não preciso dizer que em pouco tempo eu estava apaixonada por ela, talvez ela também estivesse por mim. Aprendi o prazer com ela, digo até que mais ensinei, era instintivo em mim. Nunca desconfiaram da nossa proximidade, para aquelas pessoas, éramos boas amigas, nas naquela sala éramos tudo. Nossa amizade ultrapassou as paredes da escola. Nas férias, em que eu sempre passava na casa do meu pai ou avós, recebi uma carta de Íria, que no mundo mortal era Natalie. Ela me pedia para visitá-la em sua casa em Napa, na região vinicula quee havia uma surpresa lá que ela queria mostrar.
A descoberta do mundo dos sonhosMeu pai nem relutou tanto, para que eu passasse as férias longe dele. E nem era tão longe assim, uma hora e meia de voage. Pra quem havia se preocupado tanto se eu me adaptaria a vida na cidade, ter amigos parecia muito bom para ele. A experiência de viajar , parecia enriquecedora, por fim ele deixou. Ele já me via um dia embarcando sozinha para descobrir o mundo, visitando a Malásia, Austrália, indo além. Agora ele dava aula numa Universidade, era um membro respeitado na academia. Mas ainda não voltara a se casar e talvez nunca se casasse, a não ser por uns casos esporádicos, nada sério. Meus avós não se importavam tanto com a vida desregrada dele, afinal ele já tinha cumprido o dever de dar uma neta, para eles era suficiente, ainda mais quando tinham um outro neto da irmã mais velha do papai. Ela era mãe solteira, o que tinha causado atritos, mas agora se entendiam bem. Interessante como pais tão conservadores, tinham filhos assim, tão aquém deles.
Preparei a minha mala e parti para encontrar a minha fada.