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Saindo pelo The Serpent's Embraced ela notou que não deixou o seu novo patrão bem feliz. Como se fosse rejeitado pela primeira vez em toda sua existência. Até a saída do local ela foi guiada por Will e companhia. O local já tinha gente dentro, música alta e os termos adultos saindo do eixo bem de início. Trilhando pelo mesmo caminho de onde veio ela seguiu até o subterrâneo para pegar o metro e ir até o local a qual ela ainda sente com magnitude aquele estouro de Tormento, se não for, é algo bem próximo da decadência do poder do abismo.

A volta estava tranquilo, podia até ir sentada e relaxando até o local. Quando parou na estação que liga o distrito de Westminster, seu corpo foi traçado por um cala-frio sobrenatural e aquela percepção de sentir melhor que os humanos indica que era a estação que deveria soltar. E assim como quase todos do vagão desceram juntos. Logo trilhou pela escada rolante e em menos de cinco minutos estava ao ar livre. Olhando no sentido das treze horas ela podia ver ao longe o famoso Big Ben,a enorme e bela torre que sustenta o grande relógio de Londres. Westminster é literalmente o coração da cidade e a parte mais velha da mesma. Ao longe ela ouve o som de sirenes, polícia, bombeiro e até de ambulâncias. Seguindo seus sentidos e caminhando rápido ela chega ao destino onde sente, só que bem mais fraco agora, como se já tivesse acabado o que começou ali. Do outro lado da rua podia ver aglomeração de pessoas sendo barradas por policiais pedindo espaço. Estava de frente ao hospital St. Thomas.

Seus sentidos sobrenaturais pode ver melhor as coisas que os mortais. Então o Faustiano percebe ao beco na lateral do hospital, algo pelas sombras em uma velocidade e equilíbrio incrível saltando entre as janelas e encanamentos do hospital. Como se fosse um experiente em le parkour e finalizou eme chegando no terraço em uma girada no ar impressionante. O interessante é que parece que ela foi a única a ver aquilo. Não sabia se era homem ou mulher, mas viu que vestia uma espécie de capa ou sobretudo totalmente preto. E de lá que a energia ainda há vestígios, só que bem fraco. E outra cena que lhe chamou a atenção foi de um carro conversível preto sem placa chegando, vidro todo negro e parando perto dos policiais. Do carona sai um homem, branco e bem bonito por sinal. Usando uma jaqueta preta de couro, calça jeans e um sapato social aparentemente da cor negra. Cabelo curto e bagunçado um pouco. Ele se aproxima do policial que olha para ele, logo eles debatem uma pequena conversa e o policial afirma com a cabeça e deixa ele passar pela fita amarela. Mas antes o homem se vira para trás, da uma olhada em geral e finaliza olhando para o carro de onde veio e faz um movimento com o dedo indicador girando ao ar e se vira tranquilamente com as mãos no bolso da jaqueta de couro.

Agora Thaniel percebe a porta do motorista se abrindo e revelando uma bela mulher loura, corpo alinhado e bem branca. Usando também uma jaqueta de couro bem escuro, calça jeans bem coladinha ao corpo e uma bota negra de salto alto. Ela fica olhando ao redor, bate a porta e encosta no mesmo esperando. Em seguida a porta traseira se abre e misteriosamente uma sombra de olhos vermelhos sai rapidamente e a porta se fecha e aquela sombra aos pouco se forma em um homem. E ele lembra, é aquele mesmo assaltante que estava no metrô. Agora podia ver ele melhor, mas o Faustiano não esqueceria. Ele usa uma espécie de tapa-olho em seu lado direito. Um humano normal não viria aquilo, mas o Elohim viu muito bem. Não são humanos, quem são eles ? Outros como ele ? Muito suspeito ainda.

Então um som de disparo de tiro vindo do terraço do hospital. Todos olharam assustados, a loira olhou rapidamente e puxou um celular do bolso e afirmou, falou algo para o seu companheiro e ambos saíram em direção ao hospital. Aquele ser desapareceu entre a multidão rapidamente. Mas a mulher não. Olhando ainda pelo terraço o Elohim notou aquele primeiro que escalou saltou do hospital para o prédio ao lado, coisa de seis metros de distância e se quebrou junto com a janela.  E na beira do terraço do hospital, aquele homem de jaqueta que entrou armado e olhando indignado para o outro lado. Ele balança negativamente e recua. O que esta acontecendo ali ?



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*Taylor olha aquilo tudo muito assustada. Mesmo Thaniel não consegue fazer sentido daquilo tudo. O corpo mortal segue para o prédio no qual uma das figuras se jogou, caso este não esteja sendo barrado pela polícia. Ainda não se sabe o que aconteceu por ali, mas é de interesse supremo do Elohim esclarecer e achar o Demônio que invocou o Tormento por aquele lugar.*

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Thaniel observa bem a situação e seu corpo se move em direção ao prédio ao lado que na verdade é um comum e comercial de apenas uns seis andares. Na entrada do mesmo ele nota várias pessoas, seguranças e até faxineiro do local olhando ao longe em direção do hospital e querendo saber a verdadeira fofoca alheia. Até alguns minutos atrás quando ele estava chegando no hospital o céu estava totalmente carregado por nuvens negras e cobertas de trovão formando um redemoinho em cima do hospital. Mas quando chegou no hospital o redemoinho tinha dissipado.

Agora aquele corpo belo podia sentir a brisa gélida percorrendo toda sua estrutura corporal. Londres é frio de natureza. Se aproximando da aglomeração é notável alguns olhos irem em direção "dela" e principalmente dos homens. Já bem próximo da entrada ela nota alguém agora um homem saindo, pele branca, cabelo escuro e curto e uma aparência mediana para o padrão dos londinismo. Ele olha para trás de onde veio com a expressão facial de se estivesse sendo seguido. Ele não percebeu ainda Thaniel, mas ele entra no meio das pessoas e percebe ele olhando em direção da entrada do hospital. E isso faz o terreno olhar também e percebe o rapaz de jaqueta saindo e junto a loira e ambos andam rápido em direção ao prédio a qual ela se encontra e pelo caminho eles olham ao topo e o rapaz aponta, talvez seja da janela onde aquele corpo se jogou de um lado e outro. Dali ela não tem ângulo para ver exatamente o que ele apontou. Ela apenas tirou hipótese disso. Quando voltou os olhos ao misterioso ele não estava mais ali, mas seus olhos conseguem capta-lo de novo ele já lá em baixo andando normal com ambas as mãos ao bolso e virando a esquina. E a dupla, adentram ao prédio.

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*De início indecisa se vai atrás do homem ou do grupo, ela termina por decidir ir atrás do homem, correndo para diminuir a distância entre os dois. Ela sabe que furtividade não é seu forte, portanto nem tenta ser furtiva. Ela precisa saber quem é aquele homem.*

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Estava indecisa a qual caminho tomar. E como dizem que a curiosidade matou o gato, talvez Thaniel possa estar metendo a colher onde não se deve. Logo ela com aquele corpo maravilhoso esculpido pela ciência caminhou entra as pessoas e logo estava livre dos troncos lá e cá e trilhou até a esquina. Olhou para a direção que o homem caminhou ela nota ele andando naturalmente entre as pessoas e depois entrou do nada. Quando ela passou era um beco sem saída. Observou e nada, mas sentiu algo vindo por de trás e uma mão lhe agarra pela nuca e lhe pressiona na parede colando seu rosto naquela umidade toda. Cheiro de urina e lixo se misturava naquele ambiente. Quem lhe segura é bem forte e logo a voz masculina:

─ Porquê esta me seguindo ? Quem é você ? Espero que dê-me uma boa resposta para eu não mata-la aqui e agora. -

Não conseguia ver o rosto do indivíduo, mas a voz forte e até apreensiva de quem seja. Ele aperta um pouco mais e aos pouco começa a machuca-la. Olhando ao chão tem uma poça de água e ela consegue ver mais ou menos o homem alto lhe segurando e parece mesmo ser quem você perseguia pelas palavras dele.

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*Thaniel não resiste, boa parte de seu esforço é colocado em acalmar Taylor. Foi ele quem os colocou ali, mas ele imagina saber exatamente como tirar. Ele imprime uma calma que não sente em sua voz ao falar com seu agressor.*

-Peço desculpas. Lhe seguir pois queria lhe falar. Senti algo que me trouxe até aqui e imaginei ter encontrado um semelhante na cidade.

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A mão dele afrouxa um pouco quando suas palavras saem fraca para o que esteja lhe agarrando e esse tipo de coisa lembra Taylor de quando foi pega por aqueles preconceituosos. Logo ela sente a outra mão do homem segurando o seu ombro esquerdo, girando seu corpo e deixando-a de costa para a parede úmida daquele beco escuro e com pouquíssima iluminação. A outra solta o seu pescoço, ela pode ver agora o homem com uma expressão facial de poucos amigos, por sinal atraente e rosto difícil de se apagar de sua memória. Cabelo castanho escuro, olhos da mesma cor e a pele branca. E logo ele pergunta, mesmo mantendo-a segurando contra a parede pelo ombro:

─ Semelhante ? O que você quer dizer... Para ter me sentindo, não pode ser... Quem é você então ? -

Olhando sério e aguarda uma resposta de Thaniel, o faustiano perdido em Londres. Esta com sorte ou azar ao se esbarrar com este homem ?


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*O toque violento dele é entendido como a defesa de alguém que sabe que está em problemas por Thaniel, mas Taylor não quer saber de justificativas. Em um impulso, enfim livre das mãos opressivas e cruéis dele, ela lhe vira um tapa na cara. Thaniel recupera o controle rapidamente e, assume uma posição menos agressiva, mais diplomática.*

-Desculpe! Não tive a intenção... Apenas não gosto de ser tocada dessa maneira. Mas sei que não deves gostar tampouco que sejas seguido. Bem, imagino que sua análise esteja correta, mas ambos sabemos que nomes têm poder, você pode me chamar de Taylor.

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Aquele tapa ao rosto dele foi literalmente inexpressível ao contato do homem. Que virou o rosto com a pancada. Logo ele lhe olhou e levantou a sobrancelha esquerda e até desenha um sorriso de canto de boca, não achando graça da situação, mas pela coragem de Thaniel em fazer este ato em um desconhecido. Ele lhe solta definitivamente e da um passo para trás e ela nem tinha reparado, só agora na manga direita do sobretudo dele uma espécie de lâmina, cheio de runas e parece ser de prata pelo brilho. Um barulho de algum dispositivo e aquela lâmina volta para dentro. Então ele comenta:

─ Taylor... Vou lhe dar uma dica gracinha... Não segue estranhos... E principalmente eu e o que não conformo é de como me viste... Eu me camu... -

Ele nem finalizou as palavras, estava olhando para o chão, mas logo voltou a olhar a bela ruiva em frente a ele e completa:

─ Você disse que tinha sentido algo... Eu também, refere o que ocorreu ao hospital ? Você sabe de algo em relação ao Tormento ou é outra coisa ? -

Ele se referiu a energia criada pelos Elohins quando usam de suas doutrinas, formas apocalíptica ou na forma atormentada. Talvez ele seja algum semelhante da guerra da ira ou apenas um caçador de demônio tentando jogar verde para colher maduro. Taylor engoliu em seco, mas Thaniel sentiu o peso do medo que seu hospedeiro esta tendo nesta situação constrangedora.

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*Ao ver que a reação de seu interlocutor é de tranquilidade, tanto Taylor quanto Thaniel relaxam um pouco. quando ele fala de Tormento, então, Thaniel sabe que está perto de quem veio procurar, sequer considera a possibilidade de ser um caçador, tão empolgado está em encontrar um semelhante.*

-Novamente, peço desculpas, mas é o primeiro de minha espécie que encontro. Queria ver como a coisa toda funciona para gente como a gente aqui. Sim, eu sei do Tormento.

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Ele ergue a sobrancelha esquerda quando ouve as palavras de Thaniel. Mesmo sedo doce e delicada, parece não afeta-lo em termos de charme. Logo ele olha aos redores e diz já saindo do beco:

─ Aqueles três que subiram no hospital eu acho que sejam caçadores. O melhor é sairmos daqui... Vamos para um local mais seguro e conversaremos melhor. Se quiser, siga-me. -

Ele começa a ir em passos rápidos e nem se quer olha para trás para saber se Taylor o segue. Quando ele sai totalmente do beco ele da uma olhada para trás e logo caminha tranquilo e naturalmente disfarçado ao ponto de por ambas as mãos dentro dos bolsos de seu sobretudo. O frio realmente esta grande em Londres e o tempo passa e o perigo possa aumentar depender da escolha do Elohim.

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*Taylor se limita a concordar e a segui-lo. ela está curiosa, talvez até mesmo um pouco ansiosa. Sabe que não é 100% seguro seguir o estranho, mas é a melhor notícia que tem em muito tempo, não deixaria escapar.*

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Ele só lhe olha rapidamente de relance quando nota que o segue suavemente. Ele anda normal, as vezes para de frente para vitrines, finge olhar algo interessante e continua seu caminho, não dizia nada com Taylor a não ser que Thaniel perguntasse algo. Caminhavam bastante, estavam bem longe do hospital St. Thomas. Depois mais duas quadras estavam passando de frente a famosa torre de Londres, o Big Ben. Que por sinal bate marcando 22h em ponto. Por ser sexta-feira, a noite e mesmo no frio ela esta bem movimentada. Principalmente os pubs lotados. Depois de passarem por aquela área de boemia de Westminster chegam em uma área mais comercial, mas quase tudo fechado e as ruas um pouco mais vazia. Apenas restaurantes e outros bares mas aconchegantes desta área nobre da cidade. Então que ele para do outro lado da calçada olhando para o outro lado, era um prédio comercial e toda sua frente era espelhada em vidro. Bem elegante e alto, deve ter uns vinte andares ou mais. O Elohim nota, só agora ele lhe olha e diz secamente:

─ Chegamos... Neste momento o nosso Duque, o mais antigo da cidade esta aqui. Ele saberá lhe dar as respostas. Não sei de que lado você esta nesta guerra Taylor, mas o Príncipe Celestial, como ele é chamado desde suas eras como um celestial e agora um Faustiano orgulhoso. Seja sabia em suas palavras. Venha... -

Ele olhou de um lado e outro antes de atravessar e foi. Nem se quer esperou uma resposta do Terreno. Do outro lado a entrada principal estava totalmente fechada por conta do horário. Com aquelas portas firmes e resistente de vidro. Como se fosse porta de banco. Ao lado um interfone e de cara algumas câmeras. E do lado de dentro, ele percebe dois seguranças se aproximando com expressão de poucos amigos. Um deles pega um interfone do outro lado e a voz dele sae para os dois:

─ O que desejam ? -

O Elohim simplesmente responde:

─ Avisa ao chefe que é Daniel e tenho um presente a ele para esta noite. -

Ele aponta com o dedão por cima do ombro em direção a Taylor indicando-a ser o presente. Ou era um truque para entrarem pelo guarda ? Repara que quando ele faz isso os dois lhe olham e o segurança com o interfone em mãos faz um sinal para esperar e com a outra mão ele tampa o aparelho e cochicha algo com o outro que afirma e sai de cena voltando a caminhar até a porta de onde eles vieram escrito "Sala de Segurança" então o outro apenas põe ao ouvido o aparelho e responde:

─ Certo... vou saber sobre isso, apenas aguardem. -

Leonard fez um sinal de positivo com a mão para o guarda e aguardou, ele se vira e olha sorrindo para a bela ruiva a sua frente esperando se ela diz algo. Depois de uns três minutos a voz do segurança ecoa:

─ Estão liberados. -

O homem desencosta da parede, um som de destranca ecoa e a porta de vidro se abre automaticamente. Dando passagem aos dois terrenos. Leonard faz um movimento de cabeça para dentro assim Taylor possa lhe acompanhar.

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*Andar por aquela parte de Londres é, simplesmente divino. Ver o que a humanidade fez, a construção de suas cidades, os monumentos, os arranha-céus. Taylor segue atenta, ainda assim, não quer se perder de Daniel. Então ele lhe fala, e Taylor se limita a concordar. Príncipe Celestial... Ele não se lembra de nenhum Elohim com esse título, mas as memórias ainda são demais para a mente humana, então não quer dizer muito. Em um ponto da conversa com os seguranças, Leonard olhou para ela, aparentemente esperando que ela dissesse algo, mas Taylor está nervosa demais para conversa. Ela segue, em silêncio, fazendo o que se espera dela, seguindo para dentro.*

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Ambos são escoltados pelos seguranças até a parte interna dos elevadores daquele edifício. Que por sinal ele é elegante e ao mesmo tempo o toque da era vitoriana. Impecável aos olhos de Thaniel. Pela sua contagem, ela notou uns 16 seguranças, todos de porte alto, fortes e intimidadores. E dentro do elevador com a dupla, quatro deles. Contando os dois que abriram a porta aos dois e outros dois que já estavam fazendo a segurança da porta do elevador. Quando os quatros entraram, logo outros dois tomaram os postos dos que estavam ali na entrada do elevador.

Um deles colocou uma chave em uma entrada próximo dos botões e assim o mesmo ligou e logo ele apertou o número 26. E assim ele começou a subir, depois que passou uns três andares aos lados e ao fundo como era tudo de vidro, tinha a bela visão de quase toda Londres. Era magnífico ver a roda do milênio daquele jeito, o Big Ben e outros monumentos impecáveis desta cidade coberta pelo frio e neblina nas noites tensas como a de hoje. Logo que parou a porta se abriu e os seguranças saíram primeiro e a dupla sai direto em um hall elegante todo de madeira, apenas três portas duplas. Uma de frente e as outras em cada lado. Nenhum quadro e nada para enfeitar. E mais seis seguranças, dois em cada porta. Um dos seguranças que já estava no hall e o que faz segurança da porta de frente ao elevador ele já abre a porta um pouco e diz olhando para Leonard e Taylor dizendo com uma voz arrogante e bem intimidadora. Nem parece ser uma voz normal e sim algo bem diabólico:

─ A dupla, por aqui. O patrão lhes aguarda... -

Ele após girar a maçaneta de bronze, deixar a porta semi-aberta pela pequena abertura é possível ver uma pequena claridade vindo de dentro e era algo de fogo e não luz elétrica. Logo ele sai da frente e assim Daniel desenha um sorriso de ironia e diz para Thaniel:

─ Vamos, é o momento. -

Independentemente da resposta dela, ele já começa a caminhar em direção a porta para entrar. Thaniel esta curioso, mas Taylor sente-se amedrontado um pouco, era algo bem diferente. Mesmo o nome Príncipe Celestial não esta preso em suas recordações, mas algo neste nome indica "Poder e Soberania" Só pelo status em estar em um local deste da cidade de Londres.

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*De fato, os seguranças já têm sido uma presença terrível, entrar naquela sala será sair da panela para o fogo. Thaniel acalenta Taylor enquanto guia seus passos para dentro da porta. Entrar ali é fundamental agora.*

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Ao entrar o ambiente é bem amplo, lembra uma mistura de sala de estar com um escritório. Paredes de madeira, solo todo em carpete do que é possível se ver. Ao redor quadros elegantes como algumas estantes com livros, tudo amoldurado em perfeito estado. De frente uma enorme mesa curvada que lembra o formato de um bumerangue de vidro enegrecido. Algumas papeladas e um abajur aceso em cima da mesa. Era a única iluminação elétrica dentro deste aposento. Ao redor nas quatro paredes há uma tocha presa em uma espécie de rosto diabólico, ao termo gótico muito usado em algumas catedrais da era vitoriana. Todas acesas e as chamas saem das bocas diabólicas. Em alguns cantos bastante escuro. Atrás da mesa uma poltrona de couro negro e um encosto bem alto e se encontra vazia. Os olhos de Thaniel observa melhor ao fundo em um enorme janelão fechado e com a vista maravilhosa para o Tâmisa e a roda do milênio e outros monumentos de Londres. Como lá ao fundo era possível ver parcialmente o Parlamento Inglês. E de pé apreciando a vista encostado na parede literalmente de costa para a dupla que entra. Usando um terno de cor cinza aparentemente, pois a escuridão camufla as cores. Sapatos negros e um blusão branco por de baixo é notado quando aquele ser de beleza surreal se vira sorrindo com aquele par de bilhas azuladas onde seria seus olhos. Era uma perfeição de total euforia e ao mesmo tempo terror aos humanos de tanta beleza corrompida trás aquilo. Em sua mão esquerda ele carrega um copo de vidro com um líquido que lembra bastante a Whisky. Um sorriso de desmanchar corações e logo a sua voz eloquente e bem saborosa em ouvir:

─ Boa noite jovens celestiais. Sejam bem-vindos à minha corte. Daniel já és de casa. E quem seria esta bela moça ou melhor o que preenche esta alma decadente ? -

Daniel ou Leonard quem seja ele apenas fica sério, como se medo estivesse em seus olhos ou seria respeito ? Thaniel não entende, mas na presença do Príncipe Celestial ela compartilha das mesmas emoções do Elohim que lhe trouxe e responde ao anfitrião:

─ Boa noite senhor ! É uma de nós, aparenta está perdida e chegou recentemente do fosso. -

Quando a palavra fosso é emitida o sorriso de Beliel desaparece por completo, ao ponto de revirar os olhos e se vira dizendo:

─ Não diga esta palavra imunda novamente Daniel. É algo desagradável em se ouvir. Me deixe a sós com ela, depois me passe o relatório do que ouve no hospital. Certo ? -

Ainda de costa, dando um gole em seu drink e volta a olhar para a dupla esperando uma resposta do homem ao lado de Taylor. Que imediatamente em uma leve reverência responde:

─ Sim... claro e imediatamente. Com licença... Príncipe. -

Ele lhe olha e faz um suave aseno de cabeça e se recolhe saindo da sala. Deixando-a a só com ele a situação fica bem desconfortável. Ele caminha até a poltrona e se senta colocando seu copo em cima da mesa. De frente para a mesa dele, duas outras poltronas negras de encosto baixo e aponta com a mão para que ela possa se sentar e ele logo pergunta diretamente:

─ Qual o seu nome e desígnios irá seguir ? Eu sou Beliel, o Duque dos Faustianos. Minha alcunha me precede como o Príncipe Celestial. Desde da era das aurora até os dias de hoje. E o que pretende com sua fuga diretamente do abismo. Espero que não seja uma rabugenta dos rapinantes. Chega dessa laia em minha cidade. -

Ele diz "minha" cidade com tanta convicção como se fosse o dono de Londres. Ele apoia os cotovelos aos braços da poltrona e esfregando ambas as mãos uma na outra curioso em saber de quem se trata à sua frente.

─

*Paralisada pela presença daquela entidade magnética, Taylor tem sua personalidade apagada quase que por completo, para sua própria proteção. Thaniel não está tão diferente assim. A hierarquia é vívida e palpável ali. O Elohim convoca toda sua coragem para dar os passos até uma das cadeiras a sua frente e ali se assentar.*

-Boa noite, senhor. Meu nome é Thaniel. Fico aliviado em saber que a cidade é regida por um Faustiano, senhor, pois é esta facção que me enviou do Abismo, senhor.

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Ele parece se divertir com a sensação de vê-la daquela forma "intimidada" pela presença dele. o sorriso ao rosto maravilhoso daquele ser demonstra isso para Thaniel. Quando sua voz mesmo um pouco tremula, ainda ecoa com sensualidade por parte de Taylor e Beliel alarga ainda mais o sorriso quando ouve que pertence aos Faustianos. E sua voz ecoa suavizada e ao mesmo tempo como se ecoasse por todo o aposento:

─ Estava na hora. Achei que os bastardos não me enviariam mais ninguém neste momento de crise. Thaniel... certo ? É uma honra tê-lo em Londres, minha corte real... Deve esta sabendo dos problemas, certo ? Se não... vou adiantar algumas coisas... Um ser totalmente corrompido pelo Tormento, Iriniel, Profanadora, alcunha de Baronesa do Prazer. Alguém a trouxe para Londres junto de seu pequeno batalhão infernal de tortura e prazeres hediondos. Durgal, o Demônio da Terra foi visto agora pouco no hospital a qual Daniel foi enviado. Mas algo aconteceu lá e saberei o que foi pelo mesmo depois. Ninguém precisa me dizer, pois as energias que foram emitidas naquela área indica que houve uma colisão entre dois celestes. Agora quero saber quem venceu... Iriniel é o nosso maior problema em Londres, ela sempre servia a Morgoth que esta banido no mais profundo do Abismo. Já foi Arquiduque Infernal, mas pelo Tormento ter lhe tornado algo abissal, foi despojado para o mais obscuro de nossas cascas. Se ela esta fora do inferno, indica que fará de tudo para trazer o seu mestre. Se isso acontecer, será o fim de muitos de nós. Tenho certeza disso. Quero saber se estará disposta em lutar ao lado dos Faustianos, assim juntos evitarmos que um mal maior que nós mesmo possa assolar esta terra... o que me diz... Thaniel, o Faustiano recém-chegado... ? -

A expressão facial do Príncipe Celestial é de seriedade. Mostrando ser tudo verdade... E essa pequena história deu até embrulho no estômago de Thaniel, ao fato de algo bem pior que eles mesmos. Seria lamentável este terror. Ele informou que algo ou alguém trouxe Iriniel... E este nome martela na mente do Elohim, é algum nome familiar, mas talvez seja por ela ser uma Profanadora. Como Beliel informou. Quais decisões a tomar ?

─

*De fato, Thaniel escuta a tudo aquilo com um pavor imenso. Londres está em grave problemas. E, por mais que a situação seja bastante sobrecarregada para ela, não é o momento de hesitar. Pelo menos não mais do que ela já hesitou.*

-Estou aqui para servir a causa dos Faustianos, senhor.